O Conselho Superior da Magistratura (CSM) anunciou a formação de um grupo de trabalho especializado para acelerar a tramitação dos processos relacionados com a Operação Marquês, um dos casos judiciais mais complexos e mediáticos de Portugal.

Este caso envolve acusações de corrupção, branqueamento de capitais e abuso de poder, com implicações para figuras políticas e empresariais de relevo. A decisão do CSM surge em resposta a críticas generalizadas sobre a morosidade do processo, que tem gerado frustração entre a população e o meio jurídico.

O grupo de trabalho terá como função principal identificar entraves processuais e propor soluções para garantir uma tramitação mais célere e eficaz. O CSM destacou que a prioridade é respeitar os prazos legais e assegurar que os direitos das partes envolvidas sejam protegidos, ao mesmo tempo que se busca uma maior eficiência.

Especialistas apontam que a criação deste grupo reflete um compromisso com a transparência e a justiça, mas alertam que soluções de curto prazo devem ser acompanhadas por reformas estruturais no sistema judicial para evitar atrasos semelhantes em futuros casos complexos.